sábado, 11 de dezembro de 2010

A China vem aí:


A simples comparação de dois dados simples nos mostra a dimensão do problema que se alinha ao horizonte. Atualmente temos no Brasil pouco mais de 84% da população vivendo em cidades, com a tendência de que tal percentual se estabilize em 95% lá por 2050. Imagine-se a pressão exercida por esse crescimento nas áreas urbanizadas!
Em contrapartida, a China tem aproximadamente 60% da população em áreas rurais, o que remete à pressão ambiental estimada com a tendência de urbanização e prenunciada pelo desenvolvimento econômico galopante do Dragão. O que isso representa para o Brasil?
Um modelo centralizador como o chinês, tem maior velocidade de correção de políticas e de rumo do que um sistema democrático, como o nosso. Neste cenário, temos duas alternativas, ou nos comprometemos com o crescimento sustentável e aproveitemos a nosso bom posicionamento estratégico no tema, e em consequência revolucionamos as práticas desenvolvimentistas, ou nos omitimos e seremos engolidos pelo apetite por recursos naturais que se instalará em decorrência da urbanização da população oriental.
Se realizarmos a opção primeira, teremos a vantagem momentânea e poderemos servir de modelo de desenvolvimento consciente, responsável e coerente com os limites de nosso planeta, se ocorrer o contrário...

Lembram-se da sociedade do filme Mad Max?

 

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